Amarilis Vega - Identidade poética de Elizabete Cabral,
Poeta dos paninhos, das linhas que dançam e dos versos que respiram.
Entre agulhas e metáforas, aprendi que a palavra também se costura — e que o silêncio borda mais do que se pensa.
Cordel Bordado é minha travessia.
Um lugar onde a poesia não mora apenas no papel, mas na textura, na cor e no gesto.
Cada ponto é memória, cada verso é afeto.
E cada paninho é um fragmento da alma que se deixa ver.
Escrevo e bordo porque não sei viver pela metade.